(Criado durante a viagem de volta
de uma festa de Réveillon em Franco da Rocha)
Voltando da festa e fui pego,
invariavelmente, por um misto de nostalgia e esperança.
Não há, depois de festejar a
chegada de um novo intervalo determinado de tempo, e escapar inapelavelmente
desses sentimentos.
Me peguei a fazer listas sobre o
ano recém-morto. E meu ano, infelizmente, não foi nem um pouco e, em muitos
casos, nem um pouco aprazível.
Há um acalanto, entretanto, aqui:
não vejo como 2015 pode ser pior que 2014. Se igual, já estou preparado para
pior; se melhor, apenas benesses.
Chegada é a hora de, ainda
preocupado com o retrovisor, da esperança renovar.
E, sem resignação, aguardar.
E o resto é vida que segue.
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