Estávamos eu e meu outro–eu uma vez mais sonhando.
Divagávamos.
Longe, muito longe.
Em algum lugar entre o gozo e a morte perdíamo-nos nessas
nuances indecifráveis para mortais, como eu.
Os assuntos?
Falávamos de deus.
E sua ausência.
E seu poder.
E seu medo.
Sou, bom saber, ateu, não por descrença, e sim por falta de
crença.
Deus, infelizmente, nunca bateu à minha porta, e faz-me
falta uma crença, fé.
Ser desprovido de fé e, ou, crença e ser escravo de um
pensamento, tido, como livre e racional é um flagelo.
Aos grilhões e aos ferros dos meus pensamentos estou fadado
a conviver e viver.
Oxalá!
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